sábado, 29 de janeiro de 2011

A Temida Histerossalpingografia


A minha será realizada no 12º DC no dia 03/02/11 volto para contar como foi antes disso as informações que retirei de um site aqui para ajudar a entender como é feita.

HISTEROSSALPINGOGRAFIA

O que é o exame:
A histerossalpingografia nada mais é do que um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas.
Ele é realizado em série, com a injeção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero,
 com o auxílio de um catéter (sonda) fino.
É um dos exames mais antigos existentes na rotina da investigação do casal infértil,
 sendo utilizado há praticamente um século.
 Apesar de tão antigo, ainda é o melhor para avaliar a anatomia das tubas uterinas, não existindo
outro exame que possa nos
 dar a mesma qualidade de informação sobre esta estrutura.
A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das
 tubas uterinas e,
através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados
 sobre a anatomia uterina,
 como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc),
 presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas.
O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos.
Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"),
 mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro").

Medos e anseios:
É muito comum no consultório receber pacientes que tem verdadeiro terror ao ouvir falar neste exame.
 Quantas e quantas vezes não ouvi a frase: "faço qualquer coisa, mas não me peça para repetir este exame!".
De certa forma, não posso deixar de tirar a razão das minhas pacientes. A histerossalpingografia quando
 não é bem indicada e bem realizada, é extremamente dolorosa e desconfortável.
Assim, é obrigação do médico que solicita o exame explicar à paciente como ele é feito e para que
está sendo solicitado.
Vale ressaltar que quando o exame é feito seguindo rigorosos critérios e por
 médicos experientes e com bons equipamentos, não há queixa de dor.

Metformina para ajudar


A Metformina trata-se de um medicamento tradicionalmente utilizado no tratamento da diabetes e que vem recentemente sendo utilizado para tratar sintomas da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). 
A utilização de Metformina em pacientes com SOP reduz os níveis séricos de insulina e, conseqüentemente, de testosterona, restaurando a função ovulatória e a ciclicidade menstrual, assim como pode prevenir as alterações metabólicas associadas à SOP (diabetes melito II, hipertensão, dislipidemia e cardiopatia). A Metformina deve ser usado como primeira abordagem na SOP nas pacientes com resistência à insulina e/ou obesas. 
Os efeitos colaterais mais comuns da Metformina são distúrbios gastrointestinais, que podem ser diminuidos com a introdução gradual das doses. Os resultados são observados após três a seis meses de uso contínuo, sendo possível associar a Metformina ao citrato de clomifeno e/ou gonadotrofinas na indução da ovulação em pacientes com SOP e resistentes ao citrato de clomifeno. 
Estudos mostram que em cerca de 40% dos casos de portadoras de SOP reassumem as menstruações espontâneas e mostram evidências de ovulação depois do tratamento apenas com Metformina. Efeitos colateráis são observados na mesma proporção. 
A eficiência da Metformina sobre a reprodução pode ser superior à do tratamento tradicional com citrato de clomifeno, mas ainda precisa ser mais testada em ensaios comparativos. 

Nomes comerciais: Cloridrato de Metformina (Genérico), 
Glifage, Glucoformin, Metformin, etc. 

Inicei esse ciclo com o Clomid Indutor de Ovulção


Inicei no 5º DC e vou tomar até o 9º DC 50 mg por dia.
Atenção.
Tratamento com indutores da ovulação são tratamentos que correm sérios riscos.
Não se pode tomar qualquer indutor desse tipo sem a assistência e o controle médico.
Outra coisa.
Indutores da ovulação do tipo do Indux / Clomid não devem ser utilizados MAIS DO QUE POR TRÊS MESES SEGUIDOS.
Se não funcionou em 3 ciclos seguidos tem que parar para verificar o porquê.
É triste, mas temos que admitir que cerca de 10% das mulheres em sua fase reprodutiva NÃO CONSEGUEM ENGRAVIDAR, nem com indutores da ovulação.
São estes casos que vão parar nos Centros de Fertilização Assistida, cujos procedimentos SÃO CAROS e, portanto, não estão ao alcance de todos, lamentavelmente.